Savana, cidades e o cerébro: O Humano em Perspectiva
- Wagner Soares de Lima
- 21 de mai.
- 2 min de leitura

“Somos natureza tentando compreender a si mesma.”
Vivemos uma era em que nos sentimos cada vez mais distantes da natureza — mas ela nunca deixou de viver dentro de nós.
A Ecologia Humana nos lembra disso: somos organismos biológicos e seres simbólicos, vivendo entre florestas, cidades e algoritmos.
Já a Psicologia Evolutiva investiga os porquês escondidos nas nossas reações emocionais, decisões sociais e padrões de comportamento herdados de ancestrais que enfrentaram savanas, predadores e dilemas que ainda ecoam em nós.
Nesta categoria, olhamos o humano como parte de um sistema maior: ecológico, social, simbólico e evolutivo. Observamos os laços invisíveis entre nossas mentes e os ambientes que habitamos. E não ignoramos que nossa história evolutiva, embora adaptativa, também carrega paradoxos:
cérebros feitos para tribos vivendo em metrópoles,
corpos caçadores enfrentando burnout,
instintos moldados por escassez vivendo sob excesso.
Ao longo dos textos e reflexões, vamos explorar temas como:
Comportamento humano à luz da seleção natural e da cultura
Relação entre biologia e meio ambiente na formação da subjetividade
Psicologia Evolutiva do amor, da agressividade e dos vínculos sociais
Crises ecológicas como crises de identidade coletiva
Ecologia Profunda, Ecopsicologia e a ideia de “consciência ecológica”
Efeitos psicológicos do colapso ambiental (ecoansiedade, solastalgia)
Relações entre adaptação biológica e inovação cultural
Tensões entre instinto, cultura e espiritualidade na vida moderna
"O ser humano não é o centro do mundo. Ele é um fio na teia.”
Essa categoria é um convite à reconexão: com o planeta, com nossos corpos, com nossas origens. É sobre reaprender a habitar o mundo com mais consciência dos ciclos, dos limites e da complexidade que nos envolve. Porque não se trata apenas de salvar a natureza — mas de lembrar que sem ela, não há nós.
Esse espaço nasce da vontade de entender o ser humano como espécie, inserido em redes ecológicas e em trajetórias evolutivas que ainda ressoam nas nossas escolhas diárias. Vamos explorar o que nos torna humanos à luz da biologia, da cultura, dos afetos e dos ambientes que criamos — e que, por sua vez, nos moldam.
Aqui falamos de adaptação, pertencimento, crises ambientais e heranças evolutivas. Falar de ecologia humana é falar de ética, corpo, comportamento e futuro.
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